Justin e eu ficamos aos amassos
num puff azul marinho por cerca de duas horas, ele queria mais que beijos, mas
estava ciente de que não conseguiria nada ali, não mesmo. De vez em quando tomávamos alguns
drinks no bar, mas o suficiente para não ficarmos embriagados, afinal, ele iria
trabalhar no dia seguinte. O clima estava gostoso, e a essa altura, só
estávamos Justin e eu no local, mas eu já estava definitivamente cansada
daquilo tudo.
- Vou embora – levantei arrumando
minhas roupas.
- Por favor, não – Justin
imediatamente levantou-se, me olhando nos olhos. Tática maravilhosa, já que
aqueles olhos tinham um poder de penetração tão incrível.
- Eu não aguento mais ficar aqui,
e se beber mais um drink, acho que fico bêbada.
- Então... Vamos pra minha casa?
- Ahn, se não for incômodo... –
sorri de lado.
- Claro que não é! – disse ele
animado – Vamos!
E então, quase correndo para fora
daquela boate, Justin me puxou, ri um pouco, mas tudo cessou-se ao ver seu
carro. Um porshe novo e roxo. Meus olhos se arregalaram, e eu não pude conter
meu espanto.
- Seria uma honra andar aí, mas eu
vim de carro também, não posso o deixar aí.
- Depois eu ligo pra alguém
buscar, vem.
Preferi não discordar, afinal, era
um porshe novo e roxo. Quantas pessoas no mundo podem ter um desse? Esse cara
deve ter muita grana, na verdade, grana até demais. Entendo agora porque
William quer tanto destruí-lo. Justin dirigiu até em casa, no silêncio,
deixando apenas o som do carro falar por si. Tocava uma música dos Backstreet
Boys, mas sendo um cover de Boyce Avenue, mas o nome da música, confesso que
não saberia te dizer agora. Detalhes a parte, chegamos a uma mansão gigantesca,
não parecia ter muitos vidros transparentes, o que era um fato levemente
curioso, mas preferi não levar muito em conta.
Assim que chegamos a sala, Justin
não me deixou andar, e logo me pegou no colo, subindo comigo até seu quarto, o
que foi uma cena engraçada até. O loiro me soltou na cama e deitou sobre mim,
beijando meu pescoço e tentando soltar meu sutiã, ainda por de baixo da roupa.
Ri com seu desespero e arranquei-lhe a camiseta, arranhando seu abdômen,
levemente definido, arrancando dele, um sorriso. Meu blazer já estava no chão
há tempos e minha camiseta de onça estava toda torta em meu corpo. Pedi um tempo
para Justin, sentando-me na cama, e tirando meu salto, enquanto o garoto tirava
seus supras. Numa fração de segundos, estávamos lá, nós dois, como viemos ao
mundo, e eu não sei por que, pela primeira vez, eu realmente fiquei
constrangida, mas Justin, pro meu bem, pareceu não reparar, o que me deixou
aliviada.
Ele era carinhoso, e antes de
qualquer coisa, distribuía beijos por todo o meu corpo, e não era vulgar. Era
cheio de desejo, mas não era algo... Explícito. Minha atenção por um momento,
voltou-se para o membro do garoto, o que me deixou levemente assustada, mas
confesso que eu realmente gostei. Comecei a estimulá-lo, enquanto o garoto
gemia rouco e acariciava meus seios.
- Você me deixa louco, sabia? – o
garoto disse, visivelmente excitado, e então, me penetrou de uma só vez, e eu
acho que nunca senti tanta dor assim. Mas era uma dor boa, na verdade, ótima.
Confesso que não tinha muita experiência nisso, mas tinha a sensação que essa
seria a melhor transa da minha vida. Mordi meu lábio, tentando conter os
gemidos.
- Pode até gritar, os vizinhos já
estão acostumados – ele riu e começou a me penetrar com mais força, o que me
fez realmente berrar. Ele era bom naquilo, mas eu não poderia me entregar.
- Camisinha! – gritei ao lembrar.
- Não tenho DST, e se eu te
engravidar, eu assumo o filho sem pensar duas vezes, agora relaxa – ele riu,
aumentando ainda mais a velocidade. Meu corpo ia ficando cada vez mais bambo, e
Justin havia percebido isso e então, parou de me penetrar, deitando ao me lado
e sorrindo. Eu sabia o que fazer, e então, peguei seu membro pela base, e
coloquei metade na boca, masturbando a outra parte, já que era grande demais.
Preferi não olhar para Justin, apenas me concentrando ali, porque, se eu te
disser que eu estou sem graça, acreditaria?
Quando Justin sentiu seu ápice
chegar, pegou-me no colo e deitou-me novamente na cama, me penetrando mais
rápido, até que nossos líquidos nos lubrificassem. Caímos exaustos, cada um pra
um lado, mas Justin puxou-me para cima de seu corpo, e jogou um lençol azul
sobre nossos corpos desnudos.
- A gente pode conversar? – o
garoto disse, fazendo carinho em minha cabeça. – Eu quero saber mais de você,
quero saber como chegou aqui, quero saber tudo.
- Comece você, pra ver o que eu
posso falar – sorri para ele, que assentiu, em rendimento.
- Meu nome é Justin Drew Bieber,
mas me chamam de Justin Bieber, sou dono da revista esportiva mais famosa
daqui, tenho vinte e um anos, moro aqui no Canadá desde sempre, e por enquanto
é isso, e você?
- Não tenho muito do que falar –
mordi o lábio. – Me chamo Katherine White, tenho vinte anos, moro aqui no
Canadá tem algumas semanas. Eu... Tinha um trabalho lá na Irlanda, onde nasci,
mas eu não tenho mais, pois é.
- Como assim uma mulher linda e
maravilhosa dessa não tem um emprego? Agora tem! Vai trabalhar comigo. –
sorriu.
- Que isso Justin, eu não posso
aceitar! Claro que não! – levantei-me da cama, vestindo minha calcinha e meu
sutiã.
Justin rapidamente levantou-se e
me puxou de novo pra cama, me abraçando.
- Fica calma – dizia enquanto me
fazia carinhos – Eu já estou precisando de uma secretária pessoal há tempos, e
você seria perfeita pra mim.
- Está falando sério? – me
assustei.
- Mas é claro, eu não sei por que,
mas confio em você.
Perfeito! Era tudo que eu queria
ouvir! Ele já estava aos meus pés, com dois dias. Eu era simplesmente genial,
tão genial que eu chegava a me assustar ás vezes. Justin podia ser uma pessoa
maravilhosa e de bom coração, mas facilmente de ser enganado, e era tudo que eu
precisava naquele momento. Nunca imaginei que seria tão fácil como foi. Em
meses eu conseguiria minha grana e aquilo era simplesmente fantástico. Seria
uma pena matar uma pessoa tão boazinha quanto o Justin, mas deveria ser feito,
afinal, já viu alguma assassina profissional com sentimentos? Não, isso não
existe, assim como o garoto não existirá daqui a alguns meses.
Sorri, deitando-me novamente na
cama, enquanto recebia alguns carinhos.
Otário.
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