segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Capítulo III - Confiança


Justin e eu ficamos aos amassos num puff azul marinho por cerca de duas horas, ele queria mais que beijos, mas estava ciente de que não conseguiria nada ali, não  mesmo. De vez em quando tomávamos alguns drinks no bar, mas o suficiente para não ficarmos embriagados, afinal, ele iria trabalhar no dia seguinte. O clima estava gostoso, e a essa altura, só estávamos Justin e eu no local, mas eu já estava definitivamente cansada daquilo tudo.
- Vou embora – levantei arrumando minhas roupas.
- Por favor, não – Justin imediatamente levantou-se, me olhando nos olhos. Tática maravilhosa, já que aqueles olhos tinham um poder de penetração tão incrível.
- Eu não aguento mais ficar aqui, e se beber mais um drink, acho que fico bêbada.
- Então... Vamos pra minha casa?
- Ahn, se não for incômodo... – sorri de lado.
- Claro que não é! – disse ele animado – Vamos!
E então, quase correndo para fora daquela boate, Justin me puxou, ri um pouco, mas tudo cessou-se ao ver seu carro. Um porshe novo e roxo. Meus olhos se arregalaram, e eu não pude conter meu espanto.
- Seria uma honra andar aí, mas eu vim de carro também, não posso o deixar aí.
- Depois eu ligo pra alguém buscar, vem.
Preferi não discordar, afinal, era um porshe novo e roxo. Quantas pessoas no mundo podem ter um desse? Esse cara deve ter muita grana, na verdade, grana até demais. Entendo agora porque William quer tanto destruí-lo. Justin dirigiu até em casa, no silêncio, deixando apenas o som do carro falar por si. Tocava uma música dos Backstreet Boys, mas sendo um cover de Boyce Avenue, mas o nome da música, confesso que não saberia te dizer agora. Detalhes a parte, chegamos a uma mansão gigantesca, não parecia ter muitos vidros transparentes, o que era um fato levemente curioso, mas preferi não levar muito em conta.
Assim que chegamos a sala, Justin não me deixou andar, e logo me pegou no colo, subindo comigo até seu quarto, o que foi uma cena engraçada até. O loiro me soltou na cama e deitou sobre mim, beijando meu pescoço e tentando soltar meu sutiã, ainda por de baixo da roupa. Ri com seu desespero e arranquei-lhe a camiseta, arranhando seu abdômen, levemente definido, arrancando dele, um sorriso. Meu blazer já estava no chão há tempos e minha camiseta de onça estava toda torta em meu corpo. Pedi um tempo para Justin, sentando-me na cama, e tirando meu salto, enquanto o garoto tirava seus supras. Numa fração de segundos, estávamos lá, nós dois, como viemos ao mundo, e eu não sei por que, pela primeira vez, eu realmente fiquei constrangida, mas Justin, pro meu bem, pareceu não reparar, o que me deixou aliviada.
Ele era carinhoso, e antes de qualquer coisa, distribuía beijos por todo o meu corpo, e não era vulgar. Era cheio de desejo, mas não era algo... Explícito. Minha atenção por um momento, voltou-se para o membro do garoto, o que me deixou levemente assustada, mas confesso que eu realmente gostei. Comecei a estimulá-lo, enquanto o garoto gemia rouco e acariciava meus seios.
- Você me deixa louco, sabia? – o garoto disse, visivelmente excitado, e então, me penetrou de uma só vez, e eu acho que nunca senti tanta dor assim. Mas era uma dor boa, na verdade, ótima. Confesso que não tinha muita experiência nisso, mas tinha a sensação que essa seria a melhor transa da minha vida. Mordi meu lábio, tentando conter os gemidos.
- Pode até gritar, os vizinhos já estão acostumados – ele riu e começou a me penetrar com mais força, o que me fez realmente berrar. Ele era bom naquilo, mas eu não poderia me entregar.
- Camisinha! – gritei ao lembrar.
- Não tenho DST, e se eu te engravidar, eu assumo o filho sem pensar duas vezes, agora relaxa – ele riu, aumentando ainda mais a velocidade. Meu corpo ia ficando cada vez mais bambo, e Justin havia percebido isso e então, parou de me penetrar, deitando ao me lado e sorrindo. Eu sabia o que fazer, e então, peguei seu membro pela base, e coloquei metade na boca, masturbando a outra parte, já que era grande demais. Preferi não olhar para Justin, apenas me concentrando ali, porque, se eu te disser que eu estou sem graça, acreditaria?
Quando Justin sentiu seu ápice chegar, pegou-me no colo e deitou-me novamente na cama, me penetrando mais rápido, até que nossos líquidos nos lubrificassem. Caímos exaustos, cada um pra um lado, mas Justin puxou-me para cima de seu corpo, e jogou um lençol azul sobre nossos corpos desnudos. 
- A gente pode conversar? – o garoto disse, fazendo carinho em minha cabeça. – Eu quero saber mais de você, quero saber como chegou aqui, quero saber tudo.
- Comece você, pra ver o que eu posso falar – sorri para ele, que assentiu, em rendimento.
- Meu nome é Justin Drew Bieber, mas me chamam de Justin Bieber, sou dono da revista esportiva mais famosa daqui, tenho vinte e um anos, moro aqui no Canadá desde sempre, e por enquanto é isso, e você?
- Não tenho muito do que falar – mordi o lábio. – Me chamo Katherine White, tenho vinte anos, moro aqui no Canadá tem algumas semanas. Eu... Tinha um trabalho lá na Irlanda, onde nasci, mas eu não tenho mais, pois é.
- Como assim uma mulher linda e maravilhosa dessa não tem um emprego? Agora tem! Vai trabalhar comigo. – sorriu.
- Que isso Justin, eu não posso aceitar! Claro que não! – levantei-me da cama, vestindo minha calcinha e meu sutiã.
Justin rapidamente levantou-se e me puxou de novo pra cama, me abraçando.
- Fica calma – dizia enquanto me fazia carinhos – Eu já estou precisando de uma secretária pessoal há tempos, e você seria perfeita pra mim.
- Está falando sério? – me assustei.
- Mas é claro, eu não sei por que, mas confio em você.
Perfeito! Era tudo que eu queria ouvir! Ele já estava aos meus pés, com dois dias. Eu era simplesmente genial, tão genial que eu chegava a me assustar ás vezes. Justin podia ser uma pessoa maravilhosa e de bom coração, mas facilmente de ser enganado, e era tudo que eu precisava naquele momento. Nunca imaginei que seria tão fácil como foi. Em meses eu conseguiria minha grana e aquilo era simplesmente fantástico. Seria uma pena matar uma pessoa tão boazinha quanto o Justin, mas deveria ser feito, afinal, já viu alguma assassina profissional com sentimentos? Não, isso não existe, assim como o garoto não existirá daqui a alguns meses.
Sorri, deitando-me novamente na cama, enquanto recebia alguns carinhos.
Otário.

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