Faltava pouco tempo
para a hora do almoço quando Justin havia chego e ao que parecia, estava
cansado e estressado, mas nada que uma massagem minha não resolvesse, mas eu
sentia que aquele não era um momento muito propício para isso. Resolvi por fim
apenas suspirar e acariciar o rosto de Justin, dando um raso sorriso.
– Reunião difícil? –
perguntei, ficando de frente para ele.
– É – suspirou – Sei
lá é muita coisa, muita pressão e ainda teve a Angeline...
– Ela é meio estranha
né? – suspirei falsamente – Mas não vamos pensar nela, tá bem? Foco no trabalho
– sorri.
– Ou em outra coisa.
Assim que terminou de
falar, puxou-me com força, fazendo nossos corpos chocarem-se e me fazendo
sorrir involuntariamente – o que não era um bom sinal – e me deu um selinho
demorado, fazendo carinhos circulares em minha bochecha. Partimos o selinho e
eu mordi seu queixo, sorrindo.
– Sério Justin, agora
é foco. A Angeline cometeu um erro brutal nesses relatórios, eu estive analisando
e, ou tem alguém te roubando, ou ela fez a conta errada, porque seus negócios
diminuíram em 10%.
– Impossível, esse tem
sido nosso melhor ano! – Justin disse pegando o relatório em questão.
– Então ela fez a
conta errada – sorri de lado – Não acha melhor pedir pra ela refazer?
– Isso que eu vou
fazer, agora mesmo.
– Mas faltam cinco
minutos pro almoço!
– Isso é um assunto
crítico Kath, precisa ser reavaliado agora. E, vem comigo, de lá, vamos almoçar
em algum lugar.
Optei por não dizer
nada, apenas peguei minha bolsa de mão e acompanhada de Justin, fomos até o
elevador, onde o loiro apertou o número 9. Não fazia nada, apenas observava,
ele parecia irritado, mas ao mesmo tempo tranquilo ou animado, era estranho, eu
não conseguia desvendar o que ele estava pensando. A porta se abriu e Justin
saiu de dentro do elevador com passos firmes, me puxando para junto de si.
Como era uma sala por
andar, assim que chegamos, já estávamos dentro da sala de Angeline, que tomou
um susto ao nos ver por ali, principalmente a ME ver.
– Algum problema
Senhor Bieber? – perguntou ela, me encarando.
– Há um problema sim.
Preciso que refaça esse relatório, há algo errado nisso aqui.
– Agora? Mas Senhor,
eu preciso...
– Agora sim Angeline,
preciso disso pronto o quanto antes. E bem, vou almoçar agora, nos vemos daqui
a pouco.
E sem que deixasse
Angeline completar uma resposta em sua mente, Justin me puxou novamente para o
elevador, me encostando na parede e mordendo meu lábio, puxando-o pra trás.
– Aqui não né Jus...
– É meio difícil de me
controlar quando estou contigo.
– Mas se controle – ri
e apertei o térreo – Não acha que foi muito duro com a Angeline?
– Agora que disse,
acho que sim... Eu sei lá... Quando voltarmos, acho que vou me desculpar com
ela.
– Faz bem – sorri
falsamente. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Mitchel, avisando que
já estava praticamente fora do prédio, mas claro, sem Justin perceber. E assim
que a porta se abriu, lá estava o loiro, me guiando para junto de si pelo
grande saguão. Algumas pessoas me encaravam, não entendiam ao certo como com
pouquíssimo tempo de empresa Justin e eu nos mantínhamos tão próximos, mas
apenas fiz que nem Justin, fingi que não era comigo e segui para fora, fingi
que não era comigo e segui para fora, onde seu famoso porshe roxo estava
parado, o que me impressionou bastante.
–
Sabe de uma coisa? Amo esse carro, chefinho – sorri
maliciosa e entrei no carro.
– É um dos meus
favoritos.
– Um dos? Que modesto.
– Poxa, não faz assim
– fez biquinho.
– Eu gosto.
– Bom saber.
Então Justin me levou
pra um lugar não muito longe, apenas a duas ruas mais tarde. Era um pequeno
restaurante, nada de fast food ou coisa do tipo, era um lugar bem intimista,
bacana por sinal, o qual emanava um cheiro realmente bom.
– Acho que vai gostar
daqui. – foi tudo o que me disse, até sentarmos na melhor mesa do restaurante,
de frente para uma vista bonitinha, um lago com velas ao entorno. Coisa rara de
se ver por aqui.
– É lindo, como achou?
– Minha prima trouxe a
mim e a minha família aqui pra apresentar o marido, quando vi, me apaixonei. Eu
sempre como aqui, é maravilhoso.
– Me surpreenda então
– sorri, desafiando-o.
[...]
Terminamos de comer,
faltando dez minutos para o fim do horário de almoço, o que não fazia muita
diferença se atrasar ou não, já que estava junto ao chefe da empresa e então,
Justin resolveu me levar para mais de perto do lago, onde pude perceber que as
velas eram aromatizadas. Erva doce.
– Incrível Romeu,
incrível mesmo.
– Romeu? E quem é a
minha Julieta? – sorriu me abraçando pelo ombro.
– Vish, tem que
procurar, acho que ela está perdida. – me esquivei, ficando de frente pra ele,
cruzando os braços.
– Eu não acho isso.
– Eu também não, acho
que ela fugiu de você.
– Fugiu? E por quê?
– Talvez por achar que
não merecia seu amor, seu carinho... Sua doçura. – dei de ombros – Acontece.
Enfim, vamos para o trabalho?
– Vamos – sorriu, me
encarando fixamente.
Justin me abraçou pela
cintura e saímos juntos, rumando o porshe. O caminho até a empresa foi
silencioso, sem falas, apenas a música do Usher tocando suavemente. Justin
estava pensativo, o que era de fato bom, o que o balançaria ainda mais a morte
de Angeline, que por sinal, já devia ter acontecido.
Quando chegamos, havia
uma grande poça se sangue bem de frente ao prédio, e várias pessoas em volta,
perto de uma ambulância. Saí do carro imediatamente, checando-me se Mitchel
estava lá, e estava, fingindo prestar assistência a pobre Angeline. Genial,
simplesmente genial. Sorri fraco e virei-me para Justin, que parecia
desesperado. Corremos para perto.
– AI MEU DEUS É A
ANGELINE! O QUE HOUVE? – gritou o loiro, completamente atordoado.
– Eu sem querer a
atropelei. Me desculpe meu carro perdeu o freio. Eu sou um monstro! – Mitchel
fingiu remorso.
– E como ela está
doutora? – perguntou ignorando o que Mitchel dissera.
– Infelizmente, ela
está morta Senhor, ela se engasgou com o próprio sangue e morreu... Sinto
muito!
Maravilhoso! Perfeito!
Sabia que poderia contar com Mitchel, de longe, era umas dos melhores assassinas
profissionais que conheço, e olha que eu conheço bastante. E olhe para o
Justin, totalmente arrasado, o que era ainda melhor! Dessa vez eu tinha me
superado, dessa vez, eu tinha me superado.
– Kath, vamos pra
minha casa.
E assim, triste e
quase chorando, Justin entrou em seu carro. Fiz um sinal discreto para Mitchel
de “bom trabalho” e entrei em seu porshe, entrando no ambiente de tristeza e
peso. O chefinho parecia mesmo abalado, o que era ainda melhor. Isso cheirava a
culpa, a carência, e no fim de tudo, quem sabe, sexo? Afinal, nada melhor para
desestressar, e se distrair.
AAAAAAAAAAAA OMGGGGG Eu sou a Mitchel gente, eu sou má, eu matei a guria HAHAHA
ResponderExcluirSua linda que faz fic linda, continue...